Simão era um jovem aparentemente normal, sempre vestido a rigor e sempre muito bem comportado... Porém um dia, depois de ver um vídeo de um tal de 50 cent, Simão sentia-se triste por pensar (erradamente) que se continuasse a viver a sua vida normal nunca teria a hipótese de estar com moças roliças enquanto se abanava com notas...

Simão começou então, mesmo depois de todos os avisos que os país e amigos lhe deram, por experimentar as características mais fracas deste seu novo ídolo tais como a artrose a nível dos dedos...
Simão tal como tantos outros jovens que caem nas malhas do basofianismo, acreditava que teria total controlo da situação...mal sabia o pobre coitado o que o destino lhe reservava...

Meses mais tarde, Simão começou a sentir que a artrose já não lhe trazia qualquer tipo de satisfação e que continuava ainda muito longe de se sentir um gangster...Foi nessa altura que Simão começou a sentir vergonha do facto de ainda ter um cérebro normal que o impedia de falar e escrever Português misturado com crioulo, com X's, Z's e K's espalhados nos sítios mais estranhos em cada palavra e de usar maiúsculas bastantes vezes porém erradamente...
Simão começou então pela utilização do gorro das suas camisolas... Não contente ainda com o resultado e devido à falta de oxigenação cerebral que o gorro lhe causava, começou então a pensar como um basofe (ainda num estado inicial) e acreditou então que se o gorro fosse camuflado então aí ninguém ia reparar no resto de sanidade que ainda possuia...
Contudo, a sensação de bem estar com este novo estado da sua basofianisse depressa desapareceu, o que levou Simão a dar o passo mais perigoso de todos! Aquele que é irreversível e que destrói a vida de tantos jovens do nosso país...Simão decidiu utilizar o "Tal Cap"...
Foi esta fase que levou Simão a um afastamento total da família, da escola e do mundo normal, levando-o a tornar-se num Basofe completo...Porém não o fez sem antes roubar o anel de noivado da sua avó que agora ostenta orgulhosamente na sua mão...
Simão vive hoje em dia nas ruas de Lisboa, que acredita ser um ghetto, tendo esquecido por completo sua identidade e dá pelo nome de Xeko!

Ao contrario do que esperava, Simão não tem moças roliças à sua volta e as únicas notas que lhe passam pelas mãos são as do monopólio, estando totalmente dependente das varias praticas basofianas incluindo as "montagens" de muito baixa qualidade feitas com fotos suas e motivos variados nos computadores da casa da juventude...
Espero que esta triste história vos tenha mostrado o flagelo que é o basofianismo e que tenha sobretudo mostrado aos mais novos o perigo de entrar neste mundo.